quarta-feira, 4 de maio de 2011

Rio de Janeiro - 1º Dia (04-05-2011)

Depois de uma noite longa de muito samba no Varandas tinha uma longa caminhada até chegar ao aeroporto de modo a estar lá às 6h pro check in. Só tinha madrugadão a passar na Lagoa às 4h, o que parecia uma eternidade passou a correr na companhia do Mário. O onibus ia praticamente vazio e até ao centro foi um instante. 4:30 chego ao terminal do Centro que estava completamente às moscas e o madrugadão para o aeroporto só passava às 5:20. Entre muitas cabeçadas devido ao sono, lá chegou o onibus e às 6h estava a fazer o check in como previsto. Escala em São Paulo e às 11:30 estava no tão esperado: Rio de Janeiro.

Peguei o onibus Real (8R) que me deixou no ponto 10 em plena Ipanema, depois de uma visita turística ao centro e ao calçadão. Vim dar ao hostel direitinha. O hostel fica a uma quadra da praia e tem melhor ambiente que condições e é muito barulhento...mas também com o sono com que estou hoje, não causará muito incómodo. E como dizem que o café da manhã é bom, vou dar até amanhã para fazer uma conclusão final. Pus uns shorts, uns trocos no bolso e os óculos de sol e fui para o calçadão. A meio de Ipanema oiço chamarem pelo meu nome, era o Rafael o amigo da Bruna com quem fiquei de me encontrar. Ele é tão impecável e tão apaixonado por esta cidade que fez com que eu em menos de duas horas já achasse esta Cidade Maravilhosa para viver e pela primeira vez arrependi-me de ter ido para Floripa e não para aqui...

Seguindo pelo calçadão fomos ao Arpoador mas o mar estava bravo por isso não deu para ir até ao fim nem para bater fotos. Pena mesmo o céu ter estado totalmente encoberto. Passeámos no Jardim da Garota de Ipanema e seguimos para o Forte de Copacabana onde lanchámos na Confeitaria Colombo com uma vista soberba sobre o Pão de Açúcar, a favela e toda Copacabana. E a cada segundo que saboreava este Rio de Janeiro ia-me apaixonando cada vez mais por ele...aqui seria muito feliz, sem dúvida. Na verdade o que mais mexeu comigo foi a primeira visão que tive de uma favela a sério (ainda que dentro do onibus), como já disse toda eu tremi e senti um calor inexplicável a sair de dentro do meu corpo. Aos anos que é das coisas que mais quero fazer...viver e sentir a vida da favela. Com esta história o Rafael veiu mais uma vez resolver-me os problemas e ficou prometido uma ida à favela da Rocinha a casa de um amigo fazer churrasco e aí sim os meus olhos ainda brilharam mais.

Começou a escurecer e voltei para o hostel pelo calçadão , cantando e sorrindo para todo o mundo, tal garota de Ipanema e garanto-vos que estava no auge da minha felicidade. Encontrei-me com a Jacinta e a Letícia no hostel, fomos comprar coisas para o jantar e passámos o resto da noite no hostel com mil pessoas e ainda, com direito a música ao vivo all night long.

Amanhã vou aprovar ou não o café da manhã, vou esperar que esteja sol e vou acordar bem cedo... :)

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