domingo, 25 de setembro de 2011

A decepção de Belém

Chegámos de madrugada a Belém, ficámos a dormir no aeroporto à espera que fosse de dia para os pais da minha amiga Rose nos irem buscar. Pelas 8h eles já lá estavam e foi a partir daí que me apercebi da pobreza e insegurança da cidade de Belém. Fomos de carro até Icoaraci, lugar onde eles viviam. Pelo caminho vimos barracas, esgotos a céu aberto à frente das casas, pessoas a dormir na rua, muito lixo, cães por todo o lado, crianças sozinhas e tudo o que possam imaginar de mau. Fomos almoçar à beira rio,  um pirarucu frito com a Fátima e o Leo (pais da Rose). 
À tarde fomos com a Fátima para o centro de Belém, onde demorámos 1h a chegar de ônibus. Andámos a passear, a ver o comércio e demos um salto no famoso Mercado A Ver O Peso.
Regressámos a casa à hora do jantar onde ficámos durante a noite sem fazer absolutamente nada sem ser tentar matar mosquitos e coçar-mo-nos. 
Foi aqui que entendemos que o açai não é apenas uma sobremesa ou algo que se come quando se tem fome mas sim um acompanhamento tão fundamental à alimentação dos brasileiros do norte como o arroz e o feijão.