Depois da Estrada da Morte despedi-me do Andreas, da Simone e do John e segui para Cochabamba de busão. Parti às 22:30 a chegada estava prevista para as 6h e de lá seguiria muito facilmente para Sta Cruz de ônibus, onde vou passar o último dia e encontrar-me com a Rita à noite. Era isto que deveria ter acontecido se não tivessem bloqueado a estrada que liga Cochabamba a Sta Cruz.
O terminal estava caótico. Havia pessoas a dormir em todo o lado e as que não estavam a dormir estavam a mandar vir por nenhuma empresa assegurar o transporte nesse dia para Sta Cruz. O motivo: as pessoas juntaram-se e bloquearam a estrada que liga as duas cidades.
Soluções:
Pequeno ônibus que vai pela estrada antiga, demora 17h e não garante que cheguemos lá.
Aeroporto esperar que haja um voo barato.
Por acaso Cochabamba tem aeroporto e fui directa para lá tentar a minha sorte. Consigo um voo para as 13h, fico a fazer tempo e quando vou embarcar a porta está fechada. Já tinha passado o tempo de embarque e faltavam apenas 20 minutos para o avião descolar, depois de muitos berros e um total ar de pânico deixam-me passar e o avião lá esperou por mim.
Chegada a Sta Cruz vou passear pela cidade. Visito a Catedral e a Praça 24 de Setembro. Vejo e compro muito artesanato e vou ao Parque Arenal.
Encontro-me com a Rita no Restaurante Los Lomitos onde fazemos a última refeição nas calmas, o nosso voo para regressarmos ao Brasil é só às 4:30.
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